Celebração aos Corredores da Eco Maratona de Lisboa – 13 de Abril de 2025

No coração vibrante de Lisboa, com o Parque Eduardo VII de Inglaterra como ponto de partida, a cidade foi palco de uma verdadeira celebração do espírito esportivo e da superação humana: a Eco Maratona de Lisboa. Realizada no dia 13 de abril de 2025, a prova reuniu atletas de todas as partes do mundo, unidos pela paixão, pela corrida e pela beleza inigualável do percurso lisboeta.

Entre milhares de passos firmes e olhares determinados, destacam-se os corredores portugueses, sempre anfitriões calorosos e competidores de garra, e todos os visitantes que contribuíram para tornar este evento uma festa de integração, saúde e energia contagiante. Mas, de forma muito especial, queremos saudar com entusiasmo o trio brasileiro formado por Geraldino, Jaqueline e Arthur, que atravessaram o oceano para representar com orgulho o Brasil em solo europeu.

Arthur e Jaqueline encararam com coragem e preparo os 21 km da meia maratona, com destaque para Jaqueline, que conquistou o 1º lugar na sua faixa etária, um feito admirável que enche de inspiração todos que a acompanham. Já o incansável Geraldino enfrentou bravamente os 13 km da mini maratona, cruzando a linha de chegada com determinação e o coração cheio de orgulho. A Eco Maratona de Lisboa é mais do que uma competição – é uma jornada de beleza, força, persistência e confraternização. Que cada corredor, de qualquer canto do mundo, sinta-se homenageado por sua entrega e paixão. E que o exemplo de Geraldino, Jaqueline e Arthur inspire outros a calçarem seus tênis e irem além. Parabéns, corredores do mundo! Viva a corrida! Viva Lisboa!

 

Bonus: O Parque Eduardo VII de Inglaterra, anteriormente Parque da Liberdade[1], é o maior parque do centro de Lisboa, sendo localmente conhecido apenas por Parque Eduardo VII. Localizado em São Sebastião da Pedreira, atual freguesia das Avenidas Novas, foi baptizado em 1903 em honra de Eduardo VII do Reino Unido, que havia visitado Lisboa no ano anterior para reafirmar a aliança entre os dois países. O espaço que ocupa estende-se por cerca de vinte e cinco hectares. No alto do parque, numa zona bem visível da cidade, está hasteada uma grande bandeira de Portugal. Por curiosidade, esta bandeira foi sugerida por uma criança de 9 anos, de nome Tomás Carvalho, em 2003, ao então Presidente da Republica, Jorge Sampaio.

O Parque Eduardo VII foi construído na primeira metade do século XX para voltar a dar a Lisboa o que o Passeio Público tinha dado até meados do séc. XIX em termos de fruição do espaço público — e que tinha sido destruído na sequência da abertura da Avenida da Liberdade, em 1882. Foi utilizado o terreno aberto pertencente à Pedreira de São Sebastião e, originalmente, destinava-se ao prolongamento “verde” da Avenida da Liberdade. A atual configuração do parque foi projetada pelo arquiteto Francisco Keil do Amaral (1942).

A faixa central, coberta de relva, é ladeada por longos passeios de calçada portuguesa, dividindo o parque em duas zonas verdes, arborizadas. No canto noroeste do parque, no local de uma antiga pedreira de basalto, encontra-se a Estufa Fria, com uma diversidade de plantas exóticas, riachos, cascatas, palmeiras e trilhos, fúcsias, arbustos em flor e bananeiras e a Estufa Quente com plantas luxuriantes, lagos e cactos bem como aves tropicais. Perto das estufas encontra-se um lago com grandes carpas e um parque para as crianças brincarem, com a forma de um galeão. No lado leste está o atual Pavilhão Carlos Lopes, estrutura portuguesa utilizada na Exposição Internacional do Rio de Janeiro, de 1922, e renomeada em honra de do vencedor da maratona olímpica de 1984.

No topo norte existe um miradouro monumental onde foi erigido o Monumento ao 25 de Abril, ladeado por 2 conjuntos de 2 obeliscos de inspiração autoritária do projeto original do Parque [3]. O monumento ao 25 de Abril (onde se vê, nomeadamente, um cravo vermelho [4]), inaugurado em 1997, é da autoria de João Cutileiro e foi alvo de muita polémica pela sua forma fálica; segue-se o Jardim Amália Rodrigues, que homenageia a diva portuguesa do fado.

A Feira do Livro de Lisboa realiza-se anualmente nos dois passeios longitudinais do Parque.

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