Geraldo Domingos dos Santos, o polivalente Dem.
GERALDO DOMINGOS DOS SANTOS
“…Naquela época o futebol não era visto com bons olhos. Além disso, meu pai sempre foi muito severo e todas as vezes que eu saía para jogar bola, quando eu voltava para casa, meu pai me batia. Ele dizia que “futebol não dava carreira a ninguém”. Era muito difícil. Mas, com meus dez, onze anos eu já frequentava o Mangueira e treinava no Marianinhos do técnico Rubens Paixão.
Quem me levou foi o João”oncinha”, meu padrinho de Crisma, que gostava muito de mim e me dava muita força. Eu lembro que o padre Jaci, mesmo de batina, também batia uma bola com a gente. Depois disso, como eu já morava no bairro São José, passei a jogar peladas na “lagoa”, próximo onde hoje se encontra o colégio Polivalente e, também, atrás do campo do Operário. A partir daí formamos o Cruzeiro; um bom time que tinha o Zé Fernando no gol; Zé Carlos”tatu”, Joaquim”tombado”, Ciro Massucati e João; no meio: São, Zezé“oncinha” e “Nendico”; na frente era eu na ponta direita, Bim e Dingo. Detalhe: O Dingo, descalço, ninguém tomava a bola dele. Mas, bastava colocar as chuteiras, que acabava o Dingo. Em resumo: Em 1966, o Joanílson do Vale estava formando um juvenil no Operário e a maioria dos jogadores foi pra lá. Depois passamos para o time principal e fomos campeões em duas oportunidades…”
No vídeo acima, você acompanhará a entrevista na íntegra. Vale conferir!
*** A fotos que ilustra o vídeo foram gentilmente cedidas pelo Eduardo Ayupe, José Nazareth e o próprio entrevistado.
Abraço a todos e até a próxima se Deus quiser.
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