Ah Botafogo! Quem te viu quem te vê!

Ah Botafogo! Quem te viu quem te vê!

Foto: Reprodução TV Globo

No dia 08 de dezembro de 1942, os presidentes do Clube de Regatas Botafogo e do Botafogo Futebol Clube tinham a certeza que a fusão continuaria a sequência de glórias de ambos os Clubes.

Mas, nesta matéria, darei ênfase ao futebol. Por exemplo, os atacantes Nilo e Carvalho Leite faziam a alegria dos torcedores com muitos gols. No tetracampeonato (1932, 33, 34 e 35) Carvalho Leite brilhou com seus belos gols. Na sucessão de artilheiros tivemos Heleno de Freitas, Dino da Costa, Paulo Valentim, Quarentinha, Amarildo, Roberto Miranda, Jairzinho, além de outros grandes nomes como o lateral/zagueiro Nílton Santos, o goleiro Manga, o zagueiro Leônidas, entre outros.

Então, neste período tivemos grandes conquistas como o carioca de 1948, 1957, o bi de 61/62, outro bi 67/68, a Taça de Prata de 1969, hoje campeonato brasileiro, e dois vice-campeonatos brasileiros, 1971 e 1972.

Mas, nem de longe, estes mesmos presidentes, do Remo e do Futebol, poderiam imaginar o marasmo que o Clube entraria a partir de 1973. Vale destacar que depois do bi campeonato carioca, 1967/68, o Botafogo amargou 21 anos sem conquistar um título do campeonato carioca. Eu, por exemplo, comecei a torcer pelo Clube em 1976, e até a conquista do carioca de 1989, o Botafogo não ganhou sequer um turno da competição.

Para não dizer que não houve nenhuma conquista, em 1977 a equipe foi campeã do torneio início do campeonato carioca daquele ano. As décadas de 70 e 80 foram difíceis para o Botafogo e, em especial, para mim. Pois, dos meus 12 anos de idade até os 24, virei chacota no meio dos colegas de infância e da minha juventude.

Recentemente, ouvi um dirigente comentando que a situação atual do Botafogo vem de longa data, e que a conquista do brasileiro de 1995 foi um espasmo. Na medicina, espasmo significa contração involuntária, não ritmada. Mas, entendo que a década de 90 foi um período que o Clube “saiu da UTI” e respirou sem ajuda de aparelhos. Vamos aos números: bi campeão 89/90; vice do brasileiro em 1992; campeão da Conmebol em 1993; campeão brasileiro em 1995; campeão da Taça Cidade do Rio de Janeiro em 1996; campeão carioca em 1997; campeão do Rio / São Paulo em 1998 e vice-campeão da Copa do Brasil em 1999.

Depois disso, a partir do ano 2000, começou a decepcionar seus torcedores com contratações erradas que ocasionaram campanhas medíocres.

Para finalizar, se não houver uma mudança drástica na forma de administrar o Clube, a série B do brasileiro será um local confortável para o Clube.

Para quem é Botafogo: Saudações Botafoguenses.

Para quem não é: um forte abraço e até a próxima se Deus quiser!

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1 Comment

  • Kilin on junho 27, 2021

    Caro Nei, está e a realidade do Glorioso, mas tbem é a realidade de outros grandes do nosso cenário nacional. Neste contexto lhe pergunto se a institucionalização do clube empresa não seria a solução, há que a evolução e seleção natural são implacáveis?

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