Obras Paralisadas! Não é justo, não é legal. É completamente imoral.
Obras Paralisadas? Não é justo, não é legal, é completamente imoral.
A primeira vista, trata-se de uma simples fotografia! No entanto, ao direcionarmos nosso olhar para os detalhes nos deparamos com fiel retrato do absoluto descaso pelo qual sempre foi tratado o erário público. Minas Gerais em 2018 somava-se mais de R$ 2 bilhões em obras paralisadas e totalmente irrecuperáveis, chegando o descaso a comprometer mais de 1.200 obras em 487 municípios de todas as regiões do Estado.
Os maiores exemplos então espalhados por ai. São João Nepomuceno, não poderia escapar dessa traiçoeira armadilha. Na época, um levantamento feito pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), que se iniciou em agosto de 2017, mostra que esses descasos representavam mais de R$ 2 bilhões de reais de recursos públicos envolvidos e perdidos. (Valores não atualizados na data de hoje).
Vamos então voltar o olhar para nossa cidade de são João Nepomuceno: Depois de ir ao local (Bairro São José) e fotografar tanto o espaço como as ferragens, alumínios, madeiras etc… Fica evidenciada a lamentável degradação do que seria um dia uma unidade básica de Saúde, o que completaria um total de seis (6) em nosso município. Na sequencia buscamos informações e falamos com o atual Secretário de Administração do município de São João Nepomuceno o Sr. Leonardo Sampaio que nos confirmou que a paralisação da obra no alto do Bairro são José, nas proximidades da central de tratamento de água (Copasa), está a mais de (6) seis anos totalmente paralisada. Segundo Sampaio, no final do mandato da administração municipal em 2012, o governo de Minas Gerais, havia formalizado um contrato com o município sanjoanense para a realizar a obra, num montante de aproximadamente R$ 960.000,00 (Novecentos e sessenta mil reais), na sequencia foi liberado somente um terço do valor total, ou seja: R$ 300.000,00 (Trezentos mil reais), o que daria a autonomia financeira possibilitando dar o início da obra e assim, aconteceu!
Com o passar do tempo e pelo que relata Sampaio , só foi creditado à prefeitura a primeira parcela feita pelo estado. Sampaio relata ainda que por volta do final de 2014 ou início de 2015, sem dinheiro no caixa a empresa vencedora da licitação abandonou a obra. (Não tivemos acesso momentâneo ao nome da empreiteira que ganhou tal licitação). Segundo informações verbais fornecidas por Sampaio, o município por meio de seus administradores em ocasiões diferentes fizeram de dois a três pedidos oficiais ao governo do estado para regularização dos repasses da verba, embora, sem nenhum sucesso. Há também informações que a Secretaria Regional de Saúde, esteve aqui para realizar vistorias por volta de 2014/2015. Outra informação é que o referido contrato com o estado teria sido renovado ainda no final do governo do Pimentel, mas, que a verba restante ou os dois terços faltantes, nunca apareceram por aqui. O resultado como sempre é o pior possível e o processo em curso direciona o dinheiro público mais uma vez para o esgoto dos descasos, ou melhor: O dinheiro do povo, que deveria ser direcionado para a saúde, educação e segurança etc… acaba indo direto para os bolsos, meias, cuecas e afins daqueles políticos que só governam a seu favor! Vergonhoso não é mesmo?
Mas, não é só saúde quem está perdendo, pois, do total de todas as obras que se encontram paralisadas em nosso estado, considerando os números divulgados em 2018, 64,22% estavam direcionadas à pavimentação e afins, uma grande parte para construção de várias UBSs (Unidades Básicas de Saúde) igual a nossa “UBS” que não saiu e encontra-se apodrecendo, enferrujando e se acabando, 85 creches estão provavelmente perdidas, 65 escolas não concluídas além de 11 hospitais e duas policlínicas não finalizadas por ai afora. Hoje esses números podem ser bem maiores! Oque fazer nestes casos? Escolher bem quem vai governar o pais, estados, e municípios onde moramos! Essa é uma ótima e única resposta.
O resultado é esse que vocês acompanham aqui e a desculpa é sempre a mesma: “Falta de recursos financeiros por parte do Estado e dos municípios”, ou seria a falta planejamento? Ou ainda, falta de vontade política? Uma coisa é certa: Conter desvios de verbas públicas para favorecer a interesses próprios de alguns inúmeros políticos seria o suficiente!
O que se sabe é que isso, não é justo e tampouco legal, mas, que notoriamente é imoral.
Uma UBS em local totalmente sem acessibilidade. Aprovada de forma atabalhoada, e se retomarem para que seja unidade de saúde eu entrarei no MP para dmbarga-la pois contrária diretrizes da Vigilância Sanitária quanto à segurança e acessibilidade dos cidadãos.
Qualquer novidade nos avise pel whatssap 9 99922333