Rua José Alfeu da Silva Pereira recebe homenagem póstuma!

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Agora o nome “José Alfeu da Silva Pereira” ganha mais notoriedade com a denominação do logradouro no novo Bairro “Caminho Real”, em São João Nepomuceno, MG. Uma homenagem póstuma da administração municipal, emanada da indicação do Vereador Francisco Baptista. José Alfeu que nasceu em 17 de novembro de 1.926 em Roça Grande, distrito de São João Nepomuceno, MG, foi casado com Maria de Lourdes de Faria Pereira por 59 anos, ela, permanece entre nós e está com 86 anos, pai de 5 filhos, teve 8 netos e 5 bisnetos, com residencia na rua Dr. Homero Martins de Oliveira, número 56, bairro de Lourdes (a conhecida escadinha do Jujuba) e foi ali que ele criou sua família. O sr. José Alfeu tinha como profissão ser vendedor, na época denominavam como “vendedor ambulante” vendia de tudo segundo nos contou seu filho Jânio, poda-se incluir dos mais apreciados tecidos de época a facas, garfos, talheres de um modo geral e sempre visitando seus cliente de porta a porta. Embora católico, converteu-se aos 40 anos de idade ocasião que sentiu-se liberto do vício do tabaco. Era ele do Apostolado da Oração e Vicentino, é lembrado até hoje por ter rezado o terço na Rádio Difusora de São João Nepomuceno, por 40 anos, uma ação praticada com todo amor e pura dedicação. 

O Sr. José Alfeu participava ativamente da vida paroquial e se comungava quase todos os dias. Dedicou sua vida a Deus e ao próximo sendo exemplo aos olhos de todos que dele se aproximavam. Anunciava a palavra com entusiasmo, fé e alegria. entre tantas outras boas práticas viveu no caminho do bem até 20 de outubro de 2018, aos seus 91 anos na graça e amizade com Deus! Conta-se que dona Maria de Lourdes (sua esposa), muito devota compartilhava com ele sua especial visão junto as hóstias consagraras durante as missas, e conforme a igreja anunciava a cada celebração e segundo relatos da própria esposa ao marido, ela observava a figura de jesus conforme cada uma das celebrações do evangelho, sendo por exemplo: Sobre a morte de jesus ela o avistava na mais lembrada por todos, na cruz ou quando falava de jesus caminhando entre a multidão assim ela o via. A grande questão é que ao contar sua experiencia ninguém a compreendia, mesmo o próprio José Alfeu achava estranho as observações da sua esposa. sabe-se que isso, chegou ao conhecimento do padre na época, mas, com um tema tão sobrenatural e muito polêmico a resposta ou possível explicação para tal eram sempre as mesmas: Ora poderia ser o reflexo das luzes, ora os raios do sol que poderiam distorcer a realidade visual de uma pessoa e etc… Assim foi por longos tempos, no entanto, relatado também aos seus filhos pelo próprio Sr. José Alfeu, ele, acabou por ver tal luz que criava a realidade da imagem de cristo nas hóstias como se fosse vista com os olhos de Dona Maria de Lourdes, podiam então sentir juntos a emoção e compartilhavam a extraordinária e para eles o que se tornava um real acontecimento. A partir desse primeiro dia, muita coisa mudou na sua vida. (explicação lógica para esse fato não existe e também não há provas sobre tal acontecimento), mas, como se costuma dizer: Sentir fé e a presença de Deus bem como vivenciá-la, é assim mesmo, você acredita ou não e ponto final. Fato é, que isso, vive presente na vida de seus filhos até hoje.

José Alfeu é filho de Dona Ermelinda Veronezzi, e Olímpio José da Silva Pereira, onde a história de Dona Ermelinda é contada a partir de uma rota que liga o Brasil a Itália e a exemplo de outros italianos ela desembarcou no Brasil com seu pai Salvador Veronezzi após deixarem sua terra natal (Itália), ela tinha na época (5) cinco anos de idade e que acabou por se tornar uma verdadeira brasileira, pois, conta-se que mesmo sendo Italiana decidiu sempre torcer pelo Brasil, não se importando mesmo se o adversário fosse a (Azurra) “seleção Italiana”. Está ai um boa prova de reconhecimento pelo país que a acolheu.

Bem, voltando o assunto diretamente para o nosso homenageado Sr. José Alfeu, podemos dizer que seus filhos e netos o descrevem como um homem honesto por convicção, carinhoso com a família, família que ensinava sempre a prática do bem. Devoto de São Judas Tadeu e muito ligado a entender a vida se preocupava com a certeza da vida eterna e um caminho de paz pós mote carnal. Uma outra história que é contada sobre José Alfeu é que durante sua vida como vendedor, acabou por não receber alguns valores (havia sim nestas épocas, alguns mal pagadores), mas, até conhecê-los havia perdas. No entanto, uma senhora, sem poder arcar com sua dívida e ao lhe encontrar pelas ruas da nossa garbosa lhe disse: Sr.  José, eu não posso lhe pagar, mas, aquele lá, apontando para o céu, lhe pagará. A reação foi instantânea e o José Alfeu lhe respondeu apontando para um terreno logo ao lado e disse: Já pagou minha senhora, acabei de comprar esse terreno e assim, seguiram cada um para o seu lado.

Dos irmãos está em vida entre nós a Caçula Sra. Terezinha do Menino Jesus da Silva Pereira,  no entanto, os demais Sr. Geraldo Ademar da Silva, ex combatente da FEB (falecido), A Senhora Alzira Correa (falecida), Maria da Conceição da Silva Quina (falecida) e Joaquim José da silva Pereira também falecido, puderam gozar da irmandade oferecida pelo irmão.  

 

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