” TÁ NO SANGUE “
Foto : Eduardo Ayupe
Passando de geração para geração, a Família Pinho vem se destacando no cenário nacional e internacional.
No final dos anos 40 o saudoso Wilson”Grande” se destacava no futebol de toda região. No ano de 1947 conquistou, jogando pelo Operário Futebol Clube, o título de campeão do primeiro torneio organizado pela ASE(Associação Sãojoanense de Esportes). Juntamente com o Operário, a competição contou com Mangueira e Botafogo, todas equipes de São João Nepomuceno. Wilson”Grande”, que é Pai do Zé Luiz e avô de Stéfano Pinho, foi um dos destaque deste importante título conquistado pelo Verdão do bairro São José.
Machado, Paulo, Geraldo, Wilson Grande, Ibrain, Roque, Bregilda e Colombo
Agachados. Lé, Mário, Caeira, Gramado, Jair e Barroso.
Logo depois, final dos anos 70 e início de 80, foi a vez de Zé Luiz aparecer como uma grande promessa do nosso futebol. Com 17 anos, Zé era o principal jogador do time “principal” do Operário. Em 1982, depois de se destacar na seleção de São João que disputou um torneio parecido com um campeonato de juniores, foi convidado par testes no Cruzeiro de Belo Horizonte. Como era de se esperar, foi aprovado. Com características muito parecidas com Reinaldo e Careca, craques da época, nas categorias de base, foi artilheiro em todas as competições que disputou. Profissionalizou-se no próprio Cruzeiro no ano de 1987, depois rodou o Brasil e Mundo. Jogou no Rio Grande do Sul, Bahia, Santa Catarina, El Salvador, Estados Unidos e Venezuela. Na Venezuela, disputou uma Copa Libertadores da América jogando pelo Deportivo Itália. Uma sequencia de lesões apressou sua aposentadoria como jogador profissional. Hoje trabalha com categorias de base, em Projeto da Prefeitura Municipal de São João Nepomuceno.
Zé Luiz no Deportivo Itália da Venezuela
E completando a Família de grandes craques (sem nunca esquecer de Davi e Wilsinho, os outros dois irmãos do Zé Luiz), Stéfano Pinho, que pertence ao Tricolor das Laranjeiras, depois de fazer enorme sucesso no futebol da Finlândia, esta temporada brilhou no futebol dos Estados Unidos.
Abaixo reportagem do Globo.com (globoesporte.blobo.com)
Bola de Ouro nos Estados Unidos, cria do Flu cobra presente de Ronaldo
Eleito melhor jogador da NASL pelo time do Fenômeno, Stéfano, que pertence ao Flu, vibra com prêmio, revela promessa de chefe e brinca: “Esquece não, Ronaldo!”
Com 16 gols e sete assistências na temporada, o atacante Stéfano, do Fort Lauderdale Strikers, time que tem como um dos donos Ronaldo Fenômeno, foi eleito pelo voto popular o Bola de Ouro do ano na liga.
Bom humor fora de campo, seriedade e talento dentro das quatro linhas. Stéfano, que chegou ao clube em fevereiro e fez por merecer a Bola de Ouro nos Estados Unidos. Eleito como o melhor jogador da semana em quatro oportunidades e duas vezes considerado o atleta do mês, o atacante precisou superar as dificuldades de adaptação ao esquema tático, pois não era centroavante de ofício. Ele conseguiu e afirma que o espelho de Ronaldo exerce certa pressão por resultado, mas ajuda no desenvolvimento profissional. Porém, a grande referência do jovem vem de casa.
– O Ronaldo é uma referência mundial e saber que ele está ali assistindo aos jogos faz você querer mostrar tudo que sabe. É uma inspiração, mas não é a maior. Tem a minha família, que sempre está torcendo por mim. Faço tudo por eles. E o meu pai já jogou, né? Era centroavante e uma referência para mim – disse o atleta, referindo-se sobre o pai, José Luiz Gomes Pinho, que jogou por Cruzeiro e Figueirense.
No final do ano, Stéfano volta para o Brasil para passar férias com a família. Embora não tenha conseguido levar o Fort Lauderdale à decisão da NASL – o time foi eliminado na semifinal pelo New York Cosmos, do espanhol Raúl e do brasileiro naturalizado espanhol, Marcos Senna – Stéfano se valorizou no mercado. Durante o período com os familiares, o jogador vai estudar a possibilidade de uma renovação com o Fluminense, uma vez que o contrato com o Tricolor vai até o fim do ano. No entanto, existem propostas de clubes da própria Liga Norte-americana, onde o atleta se diz feliz e enxerga possibilidade de crescimento.
– Futebol está crescendo, mas ainda não é uma prioridade aqui. As pessoas vão ao estádio e gostam do bom futebol. Eu creio que daqui a alguns anos o esporte vai melhorar em todas as áreas por aqui – finalizou.
Aproveitei para “tietar” meu afilhado de Batismo
Abraço a todos e até a próxima se Deus quiser!
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